Newsletter 04/2021
drapAlentejo
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30 dezembro 2021 TEMÁTICA |
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2021 em retrospectiva na visão do Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo O ano de 2021 caracterizou-se por uma pandemia que desde o início de 2020 tem condicionado e limitado as nossas vidas. As práticas correntes e habituais ficaram sujeitas a restrições e o exercício da atividade profissional com medidas e orientações destinadas à necessária prevenção da saúde pública. Continuámos a viver com as incertezas resultantes das restrições e limitações impostas pela pandemia e a trabalhar para um setor que é a base de qualquer região ou Estado que procura acompanhar o desenvolvimento. Sabemos que a nossa missão decorre numa área geográfica que representa um terço do Continente e cinquenta e quatro por cento da superfície agrícola útil de Portugal. Estes são grandes valores que caracterizam a nossa região e que colocam diversos desafios que necessitam de respostas resultantes das competências atribuídas à DRAP Alentejo. Os desafios são diários e a necessidade de resposta imediata para as coordenações, execuções, participações, análises e pareceres em diversas áreas de atuação. Além de diários, os desafios são crescentes e resultam de uma dinâmica em que o rendimento da atividade agrícola em Portugal, segundo estimativa do Instituto Nacional Estatística, deverá aumentar 11,1% em 2021 relativamente a 2020. Para este acréscimo tem contribuído a região Alentejo com todo o dinamismo da agricultura moderna praticada em regime de regadio e em regime de sequeiro, onde os sistemas pratenses permitem a existência de mais de cinquenta por cento dos reprodutores de grandes e pequenos Ruminantes existentes em Portugal. Quando analisamos a produção pecuária temos os sistemas pratenses com ruminantes e a suinicultura em circuito aberto e fechado, sendo a coordenação do licenciamento pecuário realizada para todos os sistemas. Para a modernização contribui o apoio ao investimento no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 2020 a partir de projetos sujeitos ao trabalho de análise e de validação conducente ao pagamento dos respetivos apoios, em que o investimento e respetivo apoio tende para um terço do valor total verificado em Portugal. Novos e mais desafios têm surgido com a modernização agrícola nas áreas do ordenamento território, que necessitam de análises e pareceres, da sanidade vegetal, nomeadamente na prospeção fitossanitária, do apoio jurídico, do planeamento e da administração. Sem individualizar, dever-se-á referir todo o trabalho na área da importação e exportação de produtos vegetais e de origem vegetal, nomeadamente a entrada de produtos no porto de Sines, que cresceu de forma muito acentuada nos últimos anos. Quando se individualiza vamos esquecer partes de um todo, porque a complexidade, a quantidade e a dimensão dos desafios cresceu e os recursos que constituem o Coletivo apresentaram uma tendência decrescente. Daqui resulta uma equação simples, cujo resultado foi fazer mais com menos. É conhecida a dificuldade de fazer mais com menos. Por vezes estamos no limite e completamente esgotados, no entanto, ainda aparece mais uma pequena fração de energia associada aos nossos valores. Os valores como o rigor, a competência, a procura da simplificação, a transparência e a igualdade têm sido determinantes para conseguirmos mais com menos no desempenho das nossas tarefas e atribuições, acompanhando, assim, o crescimento da atividade desenvolvida por todos Operadores Económicos que trabalham no setor primário da região Alentejo. No fim de uma etapa da nossa vida profissional, que representa cada ano que passa, podemos não ter capacidade de oferecer valores quantitativos, mas temos o dever de reconhecer o esforço e a resiliência de todas as pessoas que contribuíram para o Coletivo conseguir executar as tarefas atribuídas. No ano de 2021, às tarefas habituais adicionaram-se as resultantes da pandemia, sobretudo em regiões onde dominam culturas com maior utilização de recursos humanos. Simultaneamente, a pandemia causou insegurança e condicionou as atividades. Perante as dificuldades, o Coletivo funcionou e poder-se-á dizer: fez-se mais com menos. Este reconhecimento é justo. Também é igualmente merecido o agradecimento a todas as Unidades Orgânicas da DRAP Alentejo. OBRIGADO A TODAS AS TRABALHADORAS E A TODOS OS TRABALHADORES DA DRAP ALENTEJO. BOM ANO DE 2022. |
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DRAP Alentejo promove recolha solidária Nesta quadra festiva a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo promoveu junto dos seus colaboradores uma recolha de brinquedos, livros e outros bens para doação na Associação de Amigos da Criança e da Família “Chão dos Meninos".A iniciativa visa dar resposta à responsabilidade social que a Direção Regional tem vindo a dar destaque junto dos mais desfavorecidos. Todos os bens angariados foram entregues, no passado dia 22 de dezembro, e espera-se que este gesto possa, de alguma forma, contribuir para alegrar algumas famílias e crianças apoiadas por esta Associação. Nesta quadra natalícia sejamos todos um pouco solidários! |
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// Curtas
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